Para o entendimento da integração curricular, percebe-se a relevância de entender o horizonte histórico que permeia a problemática de interesses políticos, econômicos e sociais que estão em jogo nas teorias de currículo escolar e fizeram parte do uso interesseiro da ciência pelas forças hegemônicas de produção. Em particular, o papel do da escola dentro desse jogo – como peça do modo capitalista – movimentando-se na ambiência das discussões sobre currículo.
Historicamente estas discussões alteram suas variantes conforme as competências consideradas necessárias e segundo as demandas laborais das ocupações que os estudantes vão ocupar na vida adulta. Obedecendo à forma hegemônica de organização curricular, o sistema escolar reproduz a ideologia da Teoria do Capital Humano.
Essa teoria se torna responsável por mapear, planejar e medir precisamente o desenvolvimento das competências através de padrões previamente estabelecidos pela economia. Os saberes são tratados como recursos ou insumos num currículo orientado pelas competências a se desenvolver. Isso sustenta da divisão social, técnica e hierárquica do trabalho reproduzido na escola através dos seus especialistas em currículo.
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