Currículo integrado: Desafios e Perspectivas

Foto: Aluna do curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em Regime de Alternância ministrando curso de capacitação para produtores rurais da região como ação em Projeto de Extensão do IFNMG – Campus Almenara

Para o entendimento da integração curricular, percebe-se a relevância de entender o horizonte histórico que permeia a problemática de interesses políticos, econômicos e sociais que estão em jogo nas teorias de currículo escolar e fizeram parte do uso interesseiro da ciência pelas forças hegemônicas de produção. Em particular, o papel do da escola dentro desse jogo – como peça do modo capitalista – movimentando-se na ambiência das discussões sobre currículo.

Historicamente estas discussões alteram suas variantes conforme as competências consideradas necessárias e segundo as demandas laborais das ocupações que os estudantes vão ocupar na vida adulta. Obedecendo à forma hegemônica de organização curricular, o sistema escolar reproduz a ideologia da Teoria do Capital Humano.

Essa teoria se torna responsável por mapear, planejar e medir precisamente o desenvolvimento das competências através de padrões previamente estabelecidos pela economia. Os saberes são tratados como recursos ou insumos num currículo orientado pelas competências a se desenvolver. Isso sustenta da divisão social, técnica e hierárquica do trabalho reproduzido na escola através dos seus especialistas em currículo.

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