Colocação em Comum

A Socialização e síntese das vivências

Imagem: Mediações para o trabalho pedagógico. Adaptado de Gimonet (2007).

Essa mediação didático-pedagógica é realizada no tempo espaço escola, quando do retorno do estudante do tempo/espaço comunidade ou quando do retorno de visitas de estudo. Segundo Gimonet (2007) é no Plano de Estudos que a Colocação em Comum encontra suas raízes. Portanto, a Colocação em Comum é o prolongamento do Plano de Estudos.

“Ao retornar da comunidade, os discentes trazem atividades de pesquisa e vivências técnicas sustentáveis, realizadas no meio familiar e comunitário, organizadas no Plano de Estudo (…) “Este roteiro da pesquisa local e regional é previamente avaliado, levado para o Tempo/espaço COMUNIDADE e retorna para o Tempo/espaço ESCOLA, para ser socializado e aprofundado pelos pares” (PPC-IFNMG, 2019 p. 52).

O que antes era um trabalho escrito no Plano de Estudos e no Caderno da Alternância, na Colocação em Comum se torna uma conversa, uma atividade oral grupal de expressão, uma atividade comunicativa, que “supõe atitudes de nuance, de tolerância, de respeito, de aceitação da diferença” (GIMONET, 2007 p. 46).

A Colocação em Comum também introduz outras atividades que fazem parte do processo de formação, pois faz nascer com os temas debatidos em comum novas problematizações, hipóteses e questionamentos. Dessa forma “possibilita aprofundar o conhecimento elaborado a partir do plano de estudo” (ESTEVAM, 2001 p. 45).

Segundo Gimonet (2007) a Colocação em Comum é uma atividade psicossocial de função socioeducatuva, pois incide sobre a formação integral da pessoa e repercute em outros comportamentos na vida futura do aluno. Em todo o processo, o monitor ou professor é o animador pedagógico e orienta o desenvolvimento das atividades: propõe dinâmicas, organiza os procedimentos dos grupos de discussões, incentiva as discussões e faz provocações.

“Na Alternância não há aluno, mas ator socioprofissional, no sentido de que o estudante deve se tornar ativo no processo educativo” (BEGNAMI, 2018 p. 122).

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