Por onde Começar?

Foto: Bandeira do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, em Regime de Alternância do IFNMG-Campus Almenara

Identidade do Grupo e Mobilização Social

Busca de parcerias com a Comunidade e Sociedade Civil 

A identidade da Equipe de Trabalho e de seu projeto integrador fortalecerá mais ainda a identidade da escola na comunidade criando um Grupo de Trabalho junto com os representantes da sociedade civil. Por meio de convênio ou termos de cooperação a instituição escolar pode unir a setores da sociedade que representam os povos do campo, como por exemplo: Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, Secretarias Municipais de Agricultura e Meio Ambiente, Cáritas Diocesana, Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (IDENE) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER).

Os acordos de cooperação mútua seriam firmadas em eventos com presença dos envolvidos. É interessante que nas Associações Comunitárias este acordo seja firmado aproveitando-se das reuniões da Associação Comunitárias e que estes momentos fossem filmados ou fotografados para a memória e publicidade das ações do Núcleo e do novo Grupo de Trabalho assim como para fortalecer o envolvimento dos presentes. 

Foto: Audiência Pública no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Almenara/MG realizada pelo Grupo de Trabalho Intersetorial em Educação do Campo (GITEC) do IFNMG-Campus Almenara para construção do Plano de Formação do Curso Técnico em Agropecuária integrado ao Ensino Médio, em Regime de Alternância

Audiência Pública: Com todos os dados trazidos pelo grupo de trabalho, os membros da escola, da comunidade e da sociedade civil representadas no grupo de trabalho organizarão uma Audiência Pública de modo a dar publicidade aos dados e verificar qual é a real demanda da comunidade. Nesta Audiência Pública são convidados os diversos setores da sociedade e das comunidades envolvidos no processo, além de alunos das escolas do campo do 6º ao 9º ano e gestores escolares.  

Nessa audiência pública é ideal ter como pauta as definições:

  • A necessidade de discussões sobre os conceitos de Pedagogia da Alternância, Pedagogia da Terra, Pedagogia do Trabalho, Educação Sociotécnica, Ensino Profissional e Tecnológico e a identidade dos Institutos Federais e da Rede Federal.
  • Qual a escola que os sujeitos de direito da Educação do Campo querem?
  • Que tipo de ensino os sujeitos de direito da Educação do campo querem?
  • Que nível de ensino?

Reuniões periódicas: A identidade das ações do Grupo de Trabalho será fortalecida nas reuniões mensais com as lideranças e representantes das comunidades rurais, organizações do campo e entidades que os representem. Nestas reuniões, os membros trariam informações das demandas das comunidades do entorno para serem discutidas as soluções e metas serem estabelecidas. Estas informações e demandas serão levadas às coordenações de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Eventos: As informações levantadas pelo Grupo de Trabalho também servirão de base para o planejamento de eventos institucionais objetivando a capacitação e fortalecimento do Grupo; eventos tais como seminários, cursos de formação de gestores e fóruns sobre temáticas do objeto de pesquisa do Núcleo de Estudos em Educação do Campo e para o desenvolvimento e efetividade de suas ações: Formação Integral, Currículo Integrado, Educação do Campo e Pedagogia da Alternância.

Grupos de estudos: Agora a criação de Grupos de Estudos é fundamental. O ideal é pelo menos três temáticas, onde os membros desempenhariam os seguintes estudos:

Grupo 1 – Grupo de Estudos responsável pela fundamentação teórica do objeto de estudo

Grupo 2 – Grupo de Estudos responsável pela fundamentação legal do objeto de estudo

Grupo 3 – Grupo de Estudos responsável pelo perfil profissional do egresso.

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