A formação da Equipe de trabalho

Uma etapa preliminar necessária

De acordo com Santomé (1998), quando  do desenvolvimento de um projeto interdisciplinar por equipes de trabalho, há certas etapas. Dentre elas, existe a etapa de um certo mal-estar, principalmente quando os colegas perguntam sobre as formas de determinados termos técnicos. Muitos chegam a certo grau de desespero, principalmente ao ter que construir relatórios de trabalho. 

Santomé (1998) ainda esclarece que, a partir de certas análises e avaliações, alguns começam detectar certas deficiências nas propostas de trabalho e ficam tentando buscar resultados rápidos e concretos. Alguns abandonam o projeto nessa fase, pois pensam que continuar na equipe seria uma perda de tempo.

Um trabalho aligeirado da equipe possivelmente resultaria na continuidade de propostas conservadoras, cuja ideia de currículo é uma grade de disciplinas bem delimitadas em áreas ou conteúdos que não dialogam com a realidade dos estudantes. Muitos projetos terminam nesse momento, mas não deveria ser o fim de um projeto interdisciplinar. Segundo Santomé (1998), isto é comum; é uma das fases de qualquer projeto interdisciplinar; já existem estudos sobre esta fase e não há motivo para entrar em desespero (SANTOMÉ, 1998 p. 76 – 78). 

Vencida esta etapa, vem outras de onde se tem uma noção mais clara dos membros comprometidos com a missão da equipe. No certo momento, os membros que resolvem permanecer no projeto se surpreenderão sobre o que está acontecendo com eles e qual é o seu papel na equipe. Estes se comprometerão tão profundamente com o projeto que passarão a se interessar em conhecer melhor outras metodologias de trabalho pedagógico e outras disciplinas. Também darão opiniões importantes para o andamento dos trabalhos e colaborarão para a continuidade e fortalecimento do projeto. 

Chega então a etapa que a Comissão de trabalho cria uma identidade. Embora isso possa ser um obstáculo para a integração de novos membros, é uma solução ideal para a continuidade de um projeto interdisciplinar.

Durante as discussões nas reuniões talvez resolvam ser o momento ideal para a criação de um Núcleo de Estudos e Pesquisas e investigar os blocos temáticos junto ao público alvo para o qual o projeto interdisciplinar é pensado.

Foto: Grupo de Estudos em Educação do Campo e Pedagogia da Alternância composto por professores, diretor de ensino, pedagogos e a coordenação do curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, em Regime de Alternância do IFNMG-Campus Almenara em encontro com o Movimento Promocional do Espírito Santo (MEPES).

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