1º Fórum de Educação do Campo: A Pedagogia da Alternância e as Tecnologias Socias
O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Campus Arinos, por meio do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Pedagogia da Alternância e Educação do Campo (NEPAEC) do IFNMG-Campus Arinos e o Núcleo de Estudos em Agroecologia (NEA) do IFNMG-Campus Arinos vêm acumulando conhecimento e experiências no que se refere à um projeto de ensino mais viável para fortalecer os vínculos do IFNMG – Campus Arinos com as comunidades do território do Vale do Urucuia e conhecer as demandas das comunidades rurais da região.
O objetivo do Fórum é extrapolar o espaço do IFNMG para que este se transforme em um exemplo de Escola do Campo que se insere na comunidade arinense nos seus diversos contextos e ruralidades; relacionar a realidade rural com a Educação e as Tecnologias Sociais e, assim, encontrar sentido e significado na ciência e na tecnologia, compreendendo-as e utilizando-as para emancipação dos arranjos produtivos locais e culturais.
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Palestra: A identidade dos Institutos Federais e a Educação Profissional e Tecnológica: O que é essa nova institucionalidade?
Professor Ricardo Magalhães Dias Cardozo – Mestre em Educação pela Universidade de Brasília e Pró-Reitor de Ensino do Inatituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG).
Palestra: A Educação do Campo e a Pedagogia da Alternância: Que Educação queremos?
João Batista Pereira de Queiroz – Pós Doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (2004). Professor da Universidade de Brasília (UnB – Campus Planaltina/DF (FUP).
Palestra: As Mediações Didático – Pedagógicas da Pedagogia da Alternância
Tânia Maria Mares Figueiredo – Doutora em La Educacion, Professora no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais, Campus Almenara e coordenadora do Curso Técnico em Agropecuária em Regime de Alternância no IFNMG-Campus Almenara.
Palestra: Pedagogia da Alternância, Educação do Campo e Tecnologias Sociais: Onde estão os sujeitos sociotécnicos da Educação do Campo?
Ricardo Toledo Neder – Pós-doutor em Ecodesenvolvimento e Sustentabilidade; Política Social e Gestão Comunitária; Filosofia da Tecnologia e Doutor em Ciências. Professor Associado II da Universidade de Brasília, atua na graduação, especialização e pós-graduação da UnB vinculado a Faculdade UnB Planaltina e no Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares – CEAM/Reitoria – UnB.
Palestra: O desenvolvimento Integrado e Sustentável e a emancipação econômica na dinâmica da representatividade das comunidades rurais do Vale do Rio Urucuia
José Idelbrando Ferreira de Souza – Presidente da Agência de Desenvolvimento de Biorregiões do Vale do Rio Urucuia – (ADISVRU).
Mesa Redonda: Onde estão os sujeitos de direito da Educação do Campo?
Alex Pires Andrade – Mestre em Administração Pública pelo IDP-DF, Instituto Brasiliense de Direito Público e Escola de Administração de Brasília. Coordenador Pedagógico e administrativo da Escola Família Agrícola de Natalândia
Elizana Monteiro dos Santos – Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasilia.
João Batista Pereira de Queiroz – Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (2004). Professor da Universidade de Brasília (UnB), Campus Planaltina/DF (FUP).
Rosemeri Scalabrin – Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Pós-doutoramento em Estudos Curriculares pela Universidade do Minho Portugal. Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará e membro do Comitê Científico do IFPA e do Campus Rural de Marabá.
Mesa Redonda: Ciência, Tecnologia e desenvolvimento da Agricultura Familiar. As Tecnologias Sociais no contexto das possibilidades educacionais da Educação do Campo
Nathan Carvalho Pinheiro – Doutor em Ensino de Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor titular da Universidade de Brasília, atuando principalmente em pesquisas sobre o Ensino de Física na Educação do Campo.
Almir Paraca Cristovão Cardoso. Graduado em História pela UFMG. Bancário e professor. Foi líder da Minoria na 16ª Legislatura. Eleito deputado estadual pela primeira vez em 1994 e Prefeitura de Paracatu em 1996. Dedica-se, como militante histórico, à preservação ambiental, ao Desenvolvimento Regional Sustentável e Solidário, à reaplicação das Tecnologias Sociais e à transformação social no Noroeste de Minas Gerais.
Fabiana Mongeli Peneireiro – Doutora em Educação pela na Faculdade de Educação da UnB, na área de Educação e Ecologia Humana e agricultora agroflorestal e membro da Ecovila Aldeia do Altiplano, no Distrito Federal e consultora relacionada à Agroecologia e agrofloresta, na implantação e manejo de sistemas de produção com vistas à sustentabilidade; desenvolvimento rural e extensão rural.
O que os povos do campo dizem
“(…) a gente então, sempre sonhou em ter a educação do campo no campo, e por isso que nós então começamos com essa reivindicação de ter a escola, uma escola polo ali, a qual juntaria todas as famílias tanto do Chico Mendes, como do PA Roça, da Colônia dos Ciganos, Carro Quebrado e Carlos Lamarca, vinculado também a um projeto produtivo. Então a nossa ideia sempre foi essa, de a gente pensar de como a gente organiza produção a partir do território”
– Assentado do PA Carlos Lamarca, Arinos (MG).
– Fonte: BATISTA, Elza Cristiny Carneiro. Trajetórias Escolares de Jovens Assentados: Estudo em Arinos/MG. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. Florianópolis, SC, 2015.
“É assim, os meninos quando completam … completam o terceiro ano, né, eles pega – outros nem completam – pega e vai embora. Eu conheço muito aí de igrejinha que já fizeram isso. Aí nem completa, vai embora. Chega lá não arruma nem serviço direito lá não por causa do estudo, que não completou aqui. Aí fica esses meninos lá assim, de qualquer jeito lá, sem identidade nenhuma, nada né. Sendo que aqui, sendo que aqui se tivesse uma instituição de lá para cá, do instituto de lá pra cá, esses meninos ia aproveitar mais e aprender trabalhar, e profissionalmente … e trabalhar né. Não largava os pais velho aí para poder ir embora, né. E trabalhar mesmo em casa, né. E ajudar mais e aprender mesmo! Manter a família deles,né. Não, eles vai arrumar filho para lá, e ainda traz e põe dentro da bolsa.”
Presidente da Associação Comunitária Vila Bom Jesus (Igrejinha), Arinos (MG).
– Fonte: Arquivo da pesquisadora.
Pedagogia da Alternância Diretrizes e operações do Currículo Integrado 